Um olhar profundo tinha aquela meninha, e um desejo insaciável de crescer, brincar e sorrir.
Segurando a minha mão, ela queria mostrar-me algo.Então percebi olhando-a melhor que tinha uma das faces mais delicadas,um sorriso mais radiante, e uma simplicidade inesplicável.
Fazia-me lembrar da minha infância, essa ao qual eu creio que pouco aproveitei.
Mas sentia falta do cheiro puro das árvores,das brincadeiras inocentes,da correria , a gritaria, e do céu claro e límpido, onde deitada sob o chão, passava horas admirando o tempo em andamento.
Mas sentia falta do cheiro puro das árvores,das brincadeiras inocentes,da correria , a gritaria, e do céu claro e límpido, onde deitada sob o chão, passava horas admirando o tempo em andamento.
A menininha segurava uma boneca de pano, ela vestia um lindo vestido vermelho e rodado,tinha os cabelos escuros e longos que já vira.Cantava músicas de roda, enquanto brincava toda serelepe.
Eu me via nessa menininha, uma infância feliz e um tanto solitária, mas proveitosa, pois ali eu sabia a lembrança que mais tarde viria, e a saudade imensa de uma fase da vida.
E com um olhar profundo e marcante ela me disse:"Não deixe morrer a criança que existe em você!"
E com um sorriso radiante eu a abracei, não esquecendo que singelas palavras devem sempre estar presente dentro de um coração adulto e maduro.
Rebecca Lorena